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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ao procurar um imóvel, homens não levam em conta fatores que mulheres valorizam

Divergências na compra de um imóvel por um casal podem até levar à tão temida DR - discussão sobre o relacionamento. Não há dúvidas entre profissionais do mercado imobiliário de que homens e mulheres têm preferências diferentes ao fechar negócio. Mas, afinal, o que eles e elas consideram importante na hora de comprar?

De acordo com o diretor da Champions Consultoria Imobiliária, Romulo Aquino, o gênero masculino é mais emocional e o feminino, racional. “Elas não se deixam levar e só compram depois de analisar muito a opção. Preferem apartamentos de três quartos, para dar mais conforto aos filhos, e prestam atenção em tudo na hora da compra”.

Gerente de vendas da Patrimóvel Barra, Flávia Elias destaca que, no caso da aquisição de casas, o quintal é um dos pontos polêmicos. “A mulher pensa logo no trabalho que vai ter para limpar a área, enquanto o homem faz questão de um espaço maior, destinado ao lazer”.
Sobre quem dá a palavra final, o diretor de vendas da construtora e incorporadora Even, Daniel Guerbatin, afirma que, em algumas situações, é a mulher que decide. “Certa vez, um casal foi ver um imóvel e o homem adorou a vista da cozinha, porque dava para a piscina. Mas a mulher, não. Eles ficaram um bom tempo debatendo e, no final, ela ganhou”.

O especialista ressalta que, apesar das diferenças, ambos consideram a localização e uma planta funcional, para acomodar bem a família.

DEPOIMENTOS:

Gustavo Araújo, consultor imobiliário do grupo Apsa: “De forma geral, as mulheres ligam mais para o estado e para a beleza do imóvel. Elas podem simplesmente se encantar por uma unidade não tão bem localizada, por exemplo. Homens são mais analíticos, procuram o melhor preço e veem o potencial do imóvel, se dispondo a reformá-lo, se for o caso. Mas, em 90% dos casos, elas que dão a palavra final. Quando um homem que tem uma companheira vai fazer uma avaliação, geralmente acaba voltando com ela, antes de fechar negócio. Outra observação curiosa é a relação dos dois gêneros com as vagas de garagem. Ambos não gostam de vaga muito apertada. Elas, porque vão precisar fazer muitas manobras e eles, pelo risco de arranhar o carro”.

Marjore Campos, corretora da Basimóvel, do grupo Brasil Brokers: “Diferentemente do que muita gente pensa, as mulheres se ligam muito mais no tamanho da cozinha do que no de quartos e de closets, principalmente quando estão avaliando imóveis novos, em que o cômodo é menor do que em antigos. Os homens avaliam o espaço geral do apartamento, pensando sempre numa sala ampla, para ver TV. Elas são mais atentas aos acabamentos: pintura, tipo de piso e de azulejo. Além disso, são quem resolve. Veem o imóvel, ligam para os maridos, explicam tudo e está resolvido! Eles preferem se certificar de que elas vão gostar.”

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Itaquerão celebra aniversário com 38% das obras concluídas

Os operários da Odebrecht têm muitos motivos para comemorar, nesta quarta-feira, o aniversário de um ano da obra do Itaquerão, que chega a 38% do previsto na planilha de engenharia, montada em 2011. A festa será entre os 1.800 operários, que se dividem em três turnos para manter o trabalho em dia. Mas, fora do canteiro das vigas, o momento é de expectativa quanto a uma ação civil que pede o pagamento de R$ 42 milhões de imposto sobre serviços, supostamente devidos pela construtora.

A ação civil patrocinada pelo MP pede também multa a todos os envolvidos, no valor de R$ 1,74 bi.

O dinheiro a ser gasto na construção deve passar de R$ 1 bilhão, porque as obras temporárias da Fifa (restaurantes, elevadores, assentos móveis etc) não constam no orçamento fixo de R$ 820 milhões. Há ainda o problema das contrapartidas sociais do Corinthians, fechadas em R$ 12 milhões, com correção monetária. Dois promotores do Estado e um procurador da República investigam o processo todo.

Na véspera da festa, o gerente da obra, Frederico Barbosa, falou sobre a importância da obra em sua rotina:

“Jamais imaginei participar de um empreendimento tão significativo, com presença constante da imprensa, dos torcedores, dos órgãos públicos, enfim, de toda a comunidade envolvida, o que constitui mais um desafio”, disse o engenheiro, sem entrar no mérito da captação dos recursos para o projeto.

Até porque, dinheiro não é assunto do canteiro de obras do Itaquerão. Nos dois últimos dias, por exemplo, os temas que rechearam as conversas dos técnicos eram outros: o rigoroso trabalho para cumprir as metas do cronograma e o tamanho dos três bolos de aniversário, que serão cortados no início de cada turno de trabalho.

O projeto do bolo deve encantar os trabalhadores: em miniatura, a obra culinária tem as mesmas proporções do gramado do futuro estádio de abertura da Copa 2014.

“O campo mede 105m x 68m. O bolo mede 1,05m x 0,68cm”, informou a assessoria da Odebrecht. “Haverá três bolos com desenho do gramado, um para cada turno, e o primeiro será cortado às 7h da manhã.”

Ciência no gramado e na iluminação

Sobre o gramado real que ocupará o campo, duas pessoas são as mais entusiasmadas: o vice-presidente do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, e o arquiteto Aníbal Coutinho, autor do projeto da arena.

“Não teremos o melhor estádio do mundo porque o melhor custa entre R$ 2 bi e R$ 3 bi. O nosso será um dos melhores, com um gramado de nível internacional e uma iluminação que deixará a noite com luz do dia”, anuncia Coutinho, em conversa por telefone.

Rosenberg tem mais detalhes do gramado, que chamou de "estado de arte de um campo de futebol":

“A grama já está sendo desenvolvida. Técnicos de uma empresa irlandesa, que serve de consultora da Fifa, pesquisam a reação de várias mudas. O gramado vai nos custar cerca de R$ 9 milhões, e temos apenas R$ 5 milhões no orçamento. Vamos atrás do dinheiro que falta, cortaremos custos de outros pontos do projeto” detalha Rosenberg.

O foco da emoção do arquiteto e do vice-presidente do Corinthians é o sistema de manutenção do gramado, baseado em sensores de última geração que identificam qual raiz de grama está seca, quente ou úmida.

“Temos um viveiro com gramados do Alasca (EUA), Rússia, Brasil, uma mostra mundial. Essas mudas já estão em Itaquera. O estudo é para identificarmos qual delas terá uma melhor adaptação ao solo local”, justifica Rosenberg.

E a fixação das raízes?

“Parece um interlace de cabelos”, continua Rosenberg. “Há uma costura que impede a ruptura da raiz no momento de um carrinho ou lance mais brusco dos jogadores”.

Drenagem aspirada

O estado de arte atinge a tubulação de drenagem que aspira a água por baixo da terra. Os tubos serão instalados no sentido das traves a cada cinco ou seis metros. “Os sensores térmicos identificam qual parte da grama está seca ou aquecida”, revela Rosenberg, sem demonstrar muita preocupação com o orçamento.

“Haverá estouro no orçamento, sim”, afirma o vice-presidente corintiano. “ As obras provisórias da Fifa não estão no contrato, mas temos que viabilizar esses ajustes no decorrer do projeto. O Corinthians merece o seu monumento. Vivemos 100 anos sem casa. Chegou a nossa hora”, define o dirigente do clube.

“Gastaremos R$ 27 milhões com ar condicionado”, comenta Coutinho. “Ar condicionado diminui o vandalismo em todos lugares públicos, de metrô a banheiros de shoppings. Então, para diminuir o custo de manutenção, usaremos ar condicionado até nos banheiros”.

Nesta quarta-feira, a juíza da 2ª. Vara da Fazenda Pública em São Paulo negou a liminar que pedia o pagamento imediato dos R$ 42 milhões, referentes a imposto sobre serviços, supostamente devidos pela construtora Odebrecht.

LINHA DO TEMPO DA OBRA

Obra em Itaquera vai da terraplanagem à montagem das arquibancadas em 12 meses


O INÍCIO - 30 de maio de 2011
Tem início a terraplanagem no terreno de Itaquera. Nos meses seguintes, com 115 trabalhadores mobilizados e aproximadamente 60 equipamentos, os trabalhos de terraplanagem foram executados junto com a construção do muro de fechamento em torno do canteiro. Também foram realizados levantamentos topográficos da área de implantação do estádio.






FINCADA A PRIMEIRA ESTACA - Julho e agosto de 2011
Engenheiros cravam da primeira à 100ª estaca da fundação da arena. Com 330 trabalhadores, as principais frentes de trabalho são as de terraplenagem e de execução das fundações, com a utilização de 105 equipamentos.

AS PRIMEIRAS PILASTRAS - Setembro de 2011
Instalação das primeiras colunas da estrutura da arquibancada do estádio, que fazem parte do edifício leste. São mobilizados cerca de 400 trabalhadores e 100 equipamentos no canteiro. São abertas as inscrições para um programa da Odebrecht de qualificação de profissionais para o trabalho na construção civil.




CAMPO DEMARCADO - Outubro de 2011

É demarcada a área do futuro gramado da arena. Além de prosseguirem com os serviços de terraplanagem, são realizadas a drenagem e montagem da fábrica de pré-moldados na área do futuro estacionamento leste.

TURNO NOTURNO - Janeiro de 2012
A construtora Odebrecht inicia a jornada de terceiro turno de trabalho na obra, com uma nova equipe que trabalha das 20h às 5h30. A obra, que contava com 119 equipamentos e mais de 1.000 trabalhadores, avança quase 23%. É iniciada a instalação de pilares no edifício oeste.


MONTAGEM DAS ARQUIBANCADAS - Março de 2012
Um simulador de direção é instalado no canteiro de obras do estádio do Corinthians para aprimoramento na condução dos veículos da obra (mais de 50 caminhões e guindastes). Executados mais de 569 blocos de concreto, erguidos 140 pilares, assentados 388 degraus e instaladas 96 vigas jacaré. A obra conta com 145 equipamentos e avança quase 30%.

TRANSPOSIÇÃO DOS DUTOS DA TRANSPETRO - Abril de 2012
São finalizados os trabalhos de relocação dos dutos da Transpetro, subsidiária da Petrobras, que passam pelo terreno onde a arena é erguid. Também são retiradas as tubulações antigas, o que permite à construtora executar serviços na faixa de terreno em que estavam instaladas as tubulações. De acordo com a Odebrecht, os trabalhos de relocação e de retirada das linhas antigas não afetaram o cronograma da obra.


CRAVADA A ÚLTIMA ESTACA - Maio de 2012
É cravada a última estaca, além de executados outros serviços, como um muro de contenção entre o edifício oeste e um dos estacionamentos a céu aberto, a instalação de pilares, das vigas jacaré, das lajes e dos degraus (nas arquibancadas sul e leste). Estão em fase final as obras dos dois túneis que servirão de saídas de emergência no dias de jogos e shows, bem como da galeria subterrânea de serviço. O avanço da obra registra 38% de avanço, com arquibancada inferior do setor leste concluída e a superior em fase de conclusão. Também está avançando as obras do edifício oeste com a colocação das lajes no quarto pavimento dos 11 que serão instalados.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Censo aponta que 11% das moradias têm esgoto a céu aberto na rua

O esgoto a céu aberto e o despejo irregular de lixo permanecem no entorno (um dos lados da quadra) de 11% e 5% dos domicílios brasileiros, segundo pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base nos dados do Censo 2010.

A pesquisa contempla 47,2 milhões de moradias e tem como objetivo apontar as características urbanas dos municípios --iluminação pública, pavimentação, calçadas, arborização, identificação do logradouro, bueiros e rampas para cadeirantes, além do esgoto e despejo de lixo.

A infraestrutura urbana mais presente nos domicílios brasileiros foi a iluminação pública. De acordo com a pesquisa do IBGE, 96,3% das moradias têm poste com iluminação pública de qualidade, o que aumenta a sensação de segurança para a população.

Segundo o instituto, 41,5% dos domicílios têm bueiros e bocas de lobo no entorno para captação de água de chuva, enquanto 60,5% têm identificação do nome da rua na quadra (placas em postes, muros ou paredes de prédios).

Com relação ao verde, 68% dos domicílios brasileiros têm ao menos uma árvore no entorno. Das moradias, 69% têm calçadas e 77% têm meio-fio/guia na quadra. Já os domicílios com a rua pavimentada somam 81,7%.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Empreiteira crava última estaca em obra do estádio do Corinthians

Os operários que trabalham na construção do estádio do Corinthians, no bairro de Itaquera, zona leste da cidade de São Paulo, cravaram, nesta quinta-feira, a última estaca pré-moldada do projeto, elemento de concreto que, a partir do bloco de coroamento, suporta as cargas dos pilares e da estrutura que compõem os quatro prédios do projeto.

No total, já foram cravadas 3.960 estacas, o que corresponde a mais de 64 quilômetros de concreto, dos quais 56 correspondem a estacas pré-moldadas. Tal estrutura está sendo montada a um custo de R$ 75 milhões, a mais cara fundação – e a maior quantidade de estacas fincadas no solo – entre as arenas da Copa.

Para o diretor de marketing do Corinthians,Luiz Paulo Rosemberg, o motivo é um só: o tamanho do estádio. “Há tantas estacas porque estamos contruindo o maior estádio de todos, maior que o Maracanã. Por isso a fundação custará R$ 75 milhões”, disse o corintiano. De fato, considerando a área construída, e não a capacidade de público, o Itaquerão é uma das maiores arenas em construção atualmente no país, mas não é a maior.

Projetado para receber 48 mil pessoas e o jogo de abertura da Copa do Mundo, capacidade que será ampliada por 20 mil lugares móveis do governo estadual, o Itaquerão terá 180 mil metros quadrados. Além do campo, dos vestiários e das arquibancadas, a arena ainda contará com dois restaurantes (um com 1.130 metros quadrados, para o público em geral, e outro de 180 metros quadrados, apenas para os convidados mais importantes da Fifa), além de um espaço para patrocinadores com 5.000 metros quadrados.

Ainda assim, não se trata da maior arena em construção no país. A Arena Grêmio, em Porto Alegre (RS), não receberá jogos da Copa do Mundo, mas atende a todas as exigências dos padrões internacionais da Fifa, além de abrigar um complexo multiuso para shows, um centro de convenções, um hotel com 240 apartamentos, um shopping center, um centro empresarial, uma área residencial e 5.300 vagas de estacionamento.

Para sustentar uma estrutra que se ergue em uma área construída de 192 mil metros quadrados, a obra gaúcha, feita exclusivamente com dinheiro privado, utiliza 2.000 estacas. O preço dessa fundação gira em torno R$ 47 milhões. Já a Arena Palestra, sendo construída pelo Palmeiras na zona Oeste de São Paulo, próxima ao rio Tietê, conta com 800 estacas para sustentar uma construção que ocupa 49 mil metros quadrados. Custo: R$ 33 milhões.

Com 1.800 trabalhadores divididos em três turnos, a obra já registra um avanço de mais de 35%, de acordo com a Odebrecht, empreiteira que toca a obra. A previsão de conclusão é dezembro de 2013.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Feirão da casa própria pode não ser tão bom quanto parece

Nesta sexta-feira, chega a São Paulo a 8ª edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal munida da sua tropa de vendas, balões, cafés grátis e toda produção digna de um evento publicitário. Tal como nos últimos anos, o evento deverá atrair milhares de potenciais compradores, porém, este ano o Feirão tem um elemento que o torna ainda mais atrativo: a queda dos juros para crédito imobiliário.

Alguns potenciais compradores que visitaram o Feirão da Casa Própria no Rio de Janeiro, declararam não sentir na pele (ou seria no bolso?) a redução da taxa de juros. Mas, afinal, é possível que os tão badalados cortes nos juros não beneficiem o consumidor? Será que milhares de propagandas, atores famosos, mensagem de prosperidade e o discurso da presidente em rede nacional foram em vão?

A priori a redução deveria ser benéfica e com um impacto imediato, uma vez que, as margens de lucro dos bancos no Brasil foram reduzidas de estratosféricas para enormes. No entanto, é necessário observar o comportamento dos preços dos imóveis antes de afirmar se o consumidor será ou não beneficiado pela redução nos juros, ou se a mesma representará uma mera transferência dos lucros dos bancos para as grandes construtoras. De forma bem simples, de que adianta pagar mais barato pelo dinheiro se o preço do bem, no caso o imóvel, estiver muito caro? Será que estamos vendendo a prataria para comprar o almoço?

Suponha que o consumidor pretenda comprar um imóvel com valor de R$ 300.000. Com a antiga taxa de juros de 10% ao ano, o consumidor que pretendesse financiar esse imóvel em 10 anos e sem entrada, pagaria uma parcela mensal de aproximadamente R$ 3.893.

Se o preço do imóvel permanecer constante, com a nova taxa de juros de 7,9% o consumidor deveria pagar nesse mesmo financiamento uma parcela mensal de R$ 3.581 (i.e, uma diferença mensal de R$ 312,20). O ganho total do consumidor com esse financiamento seria, portanto, de R$ 26.154,.

Porém, o que aconteceria caso o preço do imóvel aumentasse? A medida que o preço do imóvel aumenta esse ganho total do consumidor de R$ 26.154 passa para o bolso das construtoras. Por exemplo, se o preço aumentar para R$ 315.000, o ganho da construtora aumentará em R$ 15.000, enquanto o ganho do consumidor será reduzido nesse montante, para cerca de R$ 11.154.

Perceba que,se o preço do imóvel aumentar em R$ 26.154,12, todos os potenciais ganhos do consumidor serão transferidos para as construtoras e, para qualquer aumento de preços superior a R$ 26.154 o consumidor passará a ter perdas, em vez de ganhos com a nova taxa de juros.Imagine um bolo que deve ser dividido entre banco, consumidor e construtora. Ao reduzir os juros o banco abre mão de uma parte desse bolo e, com isso, sobra mais para dividir entre consumidor e construtoras. Porém, dependendo da “fome” e da “gordice” das construtoras, elas podem abocanhar todo o pedaço de que o banco abriu mão e, nesse caso, o consumidor não seria beneficiado podendo até ser prejudicado pela redução da taxa de juros.

Nesta festa de aniversário, o primeiro pedaço vai para o banco que financia e o segundo para as construtoras. O governo impôs um regime aos bancos, porém o setor imobiliário tem se mostrado faminto e em um regime de engorda com suas altas indecorosas de preço. O consumidor deve tomar cuidado para não acabar sem nada ou com um pedaço bem amargo.

Mesmo antes do início do feirão, partes interessadas no aumento dos preços e de olho na sobra do bolo já começam seu discurso. Por exemplo, Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo), afirmou que "essa redução dos juros pode ser utilizada de duas formas: quem não conseguia comprar imóvel pode ter o seu imóvel e, agora, quem tiver condição, pode comprar um imóvel 10% mais caro pagando as mesmas parcelas".

Em muitos casos esse “imóvel 10% mais caro” será o mesmo imóvel, só que com o preço 10% superior. No exemplo acima, tal aumento do preço levaria o consumidor para uma situação pior mesmo com a redução dos juros, ou seja, com esse aumento do preço as construtoras teriam um ganho superior ao benefício de R$ 26.154 gerado pelo corte dos juros.

Em suma, o corte das taxas de juros cria um benefício que deve ser dividido entre consumidores e construtoras. A forma que as construtoras têm para se apropriar desse benefício é através do aumento dos preços dos imóveis, propagandas e um batalhão de corretores tentando fazer o consumidor acreditar que a oportunidade é “única”. Vale lembrar que quanto mais os preços aumentarem, menor será a “fatia” que sobra para o consumidor.

A melhor forma de manter esses preços em patamares razoáveis é estimulando a competição no setor imobiliário e educando o consumidor para que não caia nas “liquidações imperdíveis”. Tarefa que não é tão fácil para o governo, pois este não possui duas ou três grandes construtoras que possa utilizar para forçar uma “guerra de preços” no mercado imobiliário, tal como utilizou a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil para forçar a queda das taxas de juros.

A lógica se aplica também para uma série de outros mercados cujas taxas de juros para financiamentos diminuíram nos últimos tempos, como o mercado automobilístico. Em muitos desses mercados, a falta de concorrência faz com que os produtores possuam um grande poder de mercado que os permite influenciar os preços, de forma a apropriar-se dos benefícios criados pelo corte dos juros.

Se for comprar um imóvel, tenha certeza que o preço que está pagando é razoável, não se deixe levar por impulso ou pelas aparentes barganhas em taxas. Tome cuidado para não deixar sua parte do bolo nas mãos do faminto setor imobiliário.

(* Colaborou Miguel Bandeira, graduando em economia pela EESP-FGV, consultor e conselheiro da CJE-FGV; Samy Dana é PhD em finanças e professor da EESP-FGV)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Financiadoras menores podem oferecer crédito mais rápido

Fonte: Folha de S. Paulo

Para quem está em busca de financiamento imobiliário, linhas de crédito de empresas menores, independentes dos bancos de varejo, podem ser uma opção. Embora menos conhecidas, as companhias hipotecárias liberam recursos mais rapidamente que os concorrentes de grande porte.

Os juros cobrados, porém, são mais altos que nas instituições maiores, e os prazos para pagar os empréstimos, normalmente, são menores.

O processo de análise de crédito é mais flexível e considera, por exemplo, extratos bancários, faturas de cartão e outros comprovantes de consumo para avaliar a renda e o potencial de endividamento do cliente.

"Muitas vezes, a pessoa, sem carteira assinada não tem o holerite para comprovar renda", diz Rodrigo Pinheiro, diretor da Barigui Companhia Hipotecária, que atua no Paraná e em Santa Catarina. "Se for um trabalhador autônomo, conversamos até com fornecedores e clientes dele para avaliar a movimentação financeira."

De acordo com a empresa, o crédito é aprovado em até cinco dias úteis, e os recursos liberados em cerca de um mês. Em um banco de varejo, o prazo total dificilmente é inferior a três meses.
O juro fica em 1,29% ao mês, ou 16,6% ao ano, mais a variação do IPCA (índice oficial para medir a inflação no país). Na Caixa, a taxa mais alta é de 10% ao ano; no Banco do Brasil, Bradesco, HSBC e Santander, de 11% anuais.

Na Barigui, o empréstimo pode ser tomado por até dez anos. Nos grandes bancos, pelo triplo do tempo.

Uma década também é o prazo máximo oferecido pelo mineiro Banco Intermedium, outra instituição especializada que não atua no varejo. Os juros ficam em 1% ao mês, ou 12,7% ao ano.
Na Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária, que tem presença nacional, as taxas do financiamento residencial ficam em 0,79% ao mês, ou 9,9% ao ano, mais TR (Taxa Referencial). O prazo é similar ao oferecido dos bancos de varejo: até 30 anos.

REFINANCIAMENTO
Além de crédito para compra de residências, a empresa oferece opções específicas para reformas, aquisição de terrenos e de escritórios.
As três companhias possuem, ainda, linhas de refinanciamento imobiliário, em que o consumidor dá um imóvel quitado como garantia para tomar um empréstimo para qualquer finalidade -como pagar dívidas ou montar um negócio.
Os juros e os prazos são próximos aos do crédito para compra da residência -a maior diferença é no Intermedium, em que as taxas, no refinanciamento, sobem para entre 1,85% ao mês e 2,20% ao mês, e o prazo cai para até sete anos.
O limite máximo de comprometimento da renda do cliente com dívidas permitido pelas empresas vai de 30% a 35%, assim como no crédito imobiliário comum.
O consumidor deve lembrar, no entanto, que, no refinanciamento, o imóvel fica em nome do credor até a quitação do débito, e pode ser tomado em caso de calote. Por isso, é preciso ter certeza de que vai conseguir honrar o compromisso.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ministério diz que vai acabar com irregularidades da mão de obra do 'Minha Casa, Minha Vida'

O Ministério das Cidades afirmou, em nota, que entrou em contato com a Caixa Econômica Federal (CEF) e pediu a correção de todas as irregularidades relacionadas à denúncia de mão de obra análoga à escravidão descobertas no interior do Estado de São Paulo. A nota ainda reitera que a fiscalização das verbas destinadas ao projeto do Governo Federal "Minha Casa, Minha Vida" é de responsabilidade da Caixa Econômica.

Na última sexta-feira, 4, agentes fiscais do Ministério Público do Trabalho do Interior de São Paulo constataram que 90 trabalhadores de uma obra do projeto "Minha Casa, Minha Vida" viviam em situação de exploração da mão de obra. Segundo o MPT, os operários estariam trabalhando mais de 15 horas por dia e sem receber o valor integral de salário.

Conforme comunicado emitido pela Caixa na quinta-feira, 9, faz parte de sua política de crédito não conceder verbas às empresas cadastradas pelo Ministério do Trabalho e do Emprego como aproveitadores de mão de obra escrava. No entanto, a instituição creditou a responsabilidade da contratação dos funcionários de obras financiadas pelo banco à Geccom Construtora Ltda. A CEF afirma que ainda não foi notificada pelo Ministério do Trabalho sobre a situação dos operários em Fernandópolis.

Abaixo a íntegra da nota enviada pelo Ministério das Cidades:

"O Ministério das Cidades entrou em contato com a Caixa Econômica Federal e serão tomadas as medidas legais cabíveis para correção das irregularidades na contartação da mão-de-obra. A fiscalização das verbas é feita pela CEF."

Denúncia. Cerca de 90 operários de uma obra do projeto "Minha Casa, Minha Vida", financiado pelo Governo Federal em parceria com a Caixa Econômica Federal, foram encontrados em condições de trabalho escravo, em Fernandópolis, interior de São Paulo, por agentes do Ministério Público do Trabalho (MPT) de Campinas, na última sexta-feira, dia 4. De acordo com o MPT, um inquérito foi instaurado para investigar o caso e a obra está embargada até que todas as irregularidades sejam solucionadas.

Na última sexta, os trabalhadores da obra fizeram a denúncia ao MPT de São José do Rio Preto, que atende a região de Fernandópolis, afirmando trabalhar 15 horas por dia na obra, nunca recebendo o salário integral. De acordo com a assessoria de imprensa do MPT, fiscais foram enviados ao local e constaram diversas irregularidades, entre elas o trabalho escravo, péssimas condições do canteiro de obra e do alojamento.

Fonte: estadão.com.br

domingo, 6 de maio de 2012

Feirão da Casa Própria recebe mais de 74 mil pessoas em três cidades

Nos dois primeiros dias do 8º Feirão Caixa da Casa Própria, mais de 74 mil pessoas procuraram informações sobre imóveis e financiamento habitacional em três cidades que recebem o evento: Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

Só no Rio de Janeiro, os negócios fechados somaram R$ 1,038 bilhão. O feirão, que acaba neste domingo (6), também ocorre em Recife e Salvador.

No total, 13 cidades receberão o evento. Mais de 430 mil imóveis --usados, novos e em construção-- serão oferecidos até a primeira quinzena de junho.

As linhas de financiamento para a casa própria da Caixa Econômica Federal têm prazo de pagamento até 30 anos. Os juros podem variar de 4,6% até 9% ao ano. O financiamento pode ser até 100% do valor do imóvel.

Para hoje, a expectativa dos organizadores do feirão no Rio é de receber cerca de 25 mil pessoas. Na capital fluminense, são oferecidos imóveis cujos valores variam de R$ 75 mil a R$ 5 milhões, mas a média de preços é R$ 150 mil.

O feirão no Rio ocorre no Pavilhão 2 do Riocentro, em uma área de 10 mil metros quadrados. São oferecidos em torno de 46 mil imóveis, por 53 construtoras e 50 imobiliárias, sendo 29.087 na planta e 4.172 novos prontos, além de quase 13 mil usados.

No evento, estão instalados 120 pontos de atendimento, sendo 60 para informações gerais e 60 para simulação de financiamento habitacional.

Em Brasília, o 8º Feirão Caixa da Casa Própria ocorre em um pavilhão do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que tem 15 mil metros quadrados.

Nos três dias, estão à disposição 15 mil imóveis, dos quais a maioria está em construção. Mas há também imóveis usados e novos. Cerca de 7 mil estão no Programa Minha Casa, Minha Vida.

sábado, 5 de maio de 2012

Em um dia, Feirão da Casa Própria movimenta quase R$ 900 milhões em cinco cidades

O 8º Feirão Caixa da Casa Própria recebeu cerca de 46 mil pessoas e movimentou mais de R$ 886 milhões, somente no primeiro dia do evento, que começou ontem (4) e termina amanhã (6), em cinco cidades - Belo Horizonte, Brasília, Recife, o Rio de Janeiro e Salvador.

Somente em Brasília, ontem o número de visitantes chegou a 6.929 e hoje (5), até as 14h, 6.367 pessoas passaram pelo Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A expectativa da Caixa é receber maior número de visitantes no último dia do evento. No ano passado, no total, 41 mil pessoas foram ao feirão, na capital federal.

Nos 15 mil metros quadrados da área do feirão, os visitantes nem precisam procurar vendedores de casas e apartamentos. Eles estão por toda parte, sempre com folhetos nas mãos sobre os imóveis oferecidos no evento, que totalizam 15 mil.

A corretora Elienai Pinho, 42 anos, conta que no feirão consegue fazer mais contatos com novos clientes. “É uma oportunidade tanto para nós corretores quanto para os clientes encontrarem investimentos. Aqui podemos captar clientes para fazer bons negócios”, disse.

O bancário Abdias Junior Ribeiro, 33 anos, acompanhado da mulher e da filha, passou horas no feirão procurando uma casa para a família, que atualmente mora de aluguel. “Vim pesquisar e tirar dúvidas”, contou o bancário. Agora, com os contatos que fez, ele pretende fechar negócios na próxima semana, “com mais tranquilidade”.

A servidora pública Ana Cláudia Trindade, 41 anos, e o marido, o bombeiro Ricardo Pereira de Souza, 40 anos, disseram que andaram bastante pelo feirão para conhecer os imóveis e entender melhor sobre o financiamento imobiliário. Mas eles reclamaram que, com a renda do casal, não conseguiram imóvel do Programa Minha Casa, Minha Vida. “A nossa renda não é alta, mas a gente não tem FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço], subsídio, nada”, enfatizou Ana Cláudia.

A pedagoga Célia Alves reclamou que por ter 59 anos não conseguiu financiar um imóvel, mesmo com entrada de R$ 200 mil. “O financiamento não é para todo mundo. Não consegui por causa da idade”, disse. Em geral, as pessoas mais velhas têm dificuldades para conseguir a aprovação do financiamento imobiliário.

Já a costureira Edite Alice Fernandes, 60 anos, saiu do feirão esperançosa de conseguir comprar um apartamento de dois quartos. “Fiz uma simulação, conversei com corretores. Agora vamos ver se vai dar certo”, destacou.

Depois das cinco primeiras cidades, o feirão será realizado entre os dias 18 a 20 de maio, em Curitiba, Fortaleza e São Paulo. De 25 a 27 deste mês, o evento ocorrerá em Uberlândia, Campinas e Porto Alegre. As últimas cidades serão Belém e Florianópolis, entre os dias 8 e 10 de junho.

No total, serão oferecidos 430 mil imóveis novos, usados e na planta. As linhas de financiamento para a casa própria da Caixa Econômica Federal têm prazo de pagamento de até 30 anos. Os juros podem variar de 4,6% até 9% ao ano. O financiamento pode ser até 100% do valor do imóvel.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Bilionário brasileiro compra prédio comercial em Londres por R$ 1,55 bi

O bilionário brasileiro Moise Safra comprou um prédio comercial em Londres por cerca de 500 milhões de libras (cerca de R$ 1,55 bilhão). O edifício fica no distrito financeiro da capital britânica, conhecido como City.

Empresas indiretamente controladas por Safra, coproprietário do Banco Safra, compraram o prédio de cerca de 51 mil metros quadrados sem divulgar o valor, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira (3).

Duas fontes próximas ao acordo disseram que Safra pagou pouco menos de 500 milhões de libras pela propriedade.

Investidores estrangeiros têm cada vez mais buscado propriedades comerciais de alto nível em Londres no último ano, atraídos pela reputação de estabilidade da cidade em meio aos temores de dívidas que afligem os países da zona do euro.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mercado investe em imóveis focados em grupos específicos e edifícios temáticos

É preciso se sentir em casa ao entrar no próprio lar. Parece óbvio, porém algumas construtoras valeram-se do lugar comum desta afirmação para construir empreendimentos focados em grupos específicos e assim produzir um ambiente ideal para cada perfil. O mercado está respondendo positivamente a esta tendência, é o que mostram diversos lançamentos bem sucedidos no setor imobiliário.
Há imóveis para todos os gostos e necessidades. Algumas empresas estão mirando em condomínios para a terceira idade, pois atualmente grande parte deste grupo trabalha e tornou-se importante peça no mercado de consumo. “Nos próximos dez anos este segmento deve aumentar substancialmente”, garante Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

A Tecnisa enxergou a oportunidade e reuniu profissionais como geriatras, gerontólogos e arquitetos especializados em alguns dos seus negócios. “Pisos brilhantes ofuscam a visão, então escolhemos materiais opacos”, afirma Patricia Valadares, diretora de projetos da empresa. A piscina ganhou corrimão e pavimentação antiderrapante, além de escada larga de alvenaria. Os degraus têm cores diferenciadas para evitar tropeços e as maçanetas são invertidas. “Criamos ambientes que facilitam a interação com outros moradores, como salão com mesa de carteado e clube de experiência, onde os moradores trocam conhecimentos”, diz Patricia.

Os solteiros também estão conquistando espaço nas compras de imóveis. A Bueno Netto oferece plantas flexíveis e compactas. O ‘Indi Vila Olímpia’, em São Paulo, está sendo construído próximo a centros comerciais e de lazer. Ele vai oferecer opções de serviços pagos como limpeza, lavanderia, personal trainer, natação, massagem e pet shop. O metro quadrado destes apartamentos custa R$ 11 mil.

Outro público que atrai os olhares das empresas é o feminino. De acordo com a pesquisa feita pela Conartes Engenharia e Edificações, 60% das negociações imobiliárias são efetivadas somente após o aval das mulheres. Por isso, as incorporadoras estão investindo no que agrada este grupo, como salões de beleza e SPA dentro dos condomínios. “Nós oferecemos diferenciais que incentivam suas escolhas”, comenta Thiago Xavier, gerente de comunicação da construtora.

Para a colônia judaica, a Atlas Schindler produz elevadores “shabat”, os quais são programados para pararem em todos os andares, a partir do pôr do sol de sexta-feira ao de sábado. Assim, os moradores não precisam acionar o botão, ritual respeitado pela religião. “Para os ortodoxos, este pode ser um diferencial na escolha de um imóvel”, acredita Fábio Mezzarano, diretor de produtos e marketing da empresa.

A Brookfield Incorporações projetou o ‘Onda Carioca’, que oferece clima praiano no Rio de Janeiro para as famílias que procuram segurança e qualidade de vida dentro dos condomínios, segundo Alexandre Frickmann, superintendente comercial do grupo. O empreendimento fica no Recreio, região que, segundo ele, está recebendoinvestimentos em infraestrutura. Alguns dos 40 itens de lazer presentes são: espaço de ginástica ao ar livre, áreas para futevôlei e frescobol, além do espaço “Maraca”, uma sala de cinema ambientada como arquibancada.

Empreendimentos temáticos – Viver em um ambiente hollywoodiano pode ser o sonho de algumas pessoas. Por isso, algumas construtoras estão trabalhando também para atender esta demanda. Em 2011, a Santa Cecília lançou, na capital carioca, o Lagoa Azul, inspirado no filme americano com mesmo nome, e já vendeu 75% das unidades. A piscina Lagoon, bar tropical, sauna e bangalô zen compõem o ambiente “paradisíaco”.

A empresa investiu também em três condomínios que lembram resorts da Polinésia Francesa, o ‘Bora Bora’. O projeto mais antigo fica na Barra da Tijuca (RJ) e foi lançado em 2007. De acordo com a construtora, o imóvel já valorizou 100% desde sua construção. Há mais de 50 atrativos, como piscina com bar, casa de espetáculo, chalés, entre outros.

O mercado de luxo está sendo abastecido também pelo Grupo Avanço Aliados, que está construindo no Rio um empreendimento inspirado no Palácio de Versalhes (França). Com acabamento requintado que lembra um castelo. “Os cômodos lembram um castelo, já que são bem espaçosos e possuem material de primeira linha”, conta
Sanderson Fernandes, diretor do grupo.