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domingo, 30 de dezembro de 2012

Franquias imobiliárias têm custo a partir de R$ 40 mil

O aquecimento do mercado imobiliário no Brasil nos últimos anos favoreceu a criação de franquias no segmento. Devido ao alto valor das transações de imóveis, o intermédio profissional é imprescindível para checar se o imóvel negociado pode ser comercializado. Além de franquias para aluguel, compra e venda de imóveis, há também para prestação de serviços de administração de condomínios.
 
O investimento inicial é a partir de R$ 40 mil para uma unidade da Manager e de R$ 130 mil para a Auxiliadora Predial, ambas administradoras de condomínios. Para as imobiliárias Alto Padrão, Century 21, Paulo Roberto Leardi e Guarida, o investimento inicial é de R$ 90 mil, R$ 107 mil, R$ 135 mil e R$ 145 mil, respectivamente. Na Rede Morar, há a opção de licenciamento de marca por R$ 15 mil.
 
Flávio Fleury, superintendente da Rede Morar, explica que o empreendedor que opta pelo licenciamento de marca já possui uma imobiliária própria e passa a contar com um nome forte sem que a licenciadora interfira nos seus processos de gestão, diferentemente do que acontece com as franquias, que padronizam processos.
“O empresário não perde o controle do seu negócio e tem acesso a uma série de benefícios. Passa a participar de um ambiente de operação em rede, o que potencializa a realização de negócios e amplia sua carteira de produtos, sem limitação territorial”, afirma.
 
Experiência anterior é aliada do empreendedor
 
Segundo Gilberto Yogui, diretor-tesoureiro do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo), quem abre uma imobiliária, normalmente, são corretores que já têm um tempo de experiência e resolvem investir na própria empresa. "Isso é bom porque ele já tem conhecimento do mercado e da legislação".
Para abrir uma imobiliária, mesmo que por meio de franquia, é necessário registrar o negócio no Creci e nomear um corretor credenciado no órgão que será o responsável-técnico.
Rogério Feijó, gerente de relacionamento da ABF (Associação Brasileira de Franchising), diz que o conhecimento do mercado aumenta as chances de a empresa dar certo. "Só o suporte da franqueadora não vai ajudar se o empreendedor não tiver uma carteira de clientes e conhecer como funciona o ramo imobiliário."
De acordo com Feijó, o ramo imobiliário no Brasil sempre foi muito tradicional e as franquias permitem que os pequenos negócios adotem um modelo profissional e ampliem seu potencial de faturamento. “Muitas vezes, uma imobiliária pequena não tem estrutura para suportar grandes transações e acaba perdendo bons negócios. A franquia traz tecnologia, conhecimento e modelos de contrato mais adequados à realidade do mercado hoje”, afirma.
Para ele, o mercado o brasileiro tem muitas oportunidades no segmento de franquias do ramo imobiliário, seja para compra e venda de imóveis ou para administração de condomínios.
“O desenvolvimento do Brasil está trazendo várias oportunidades, tanto nas capitais, com grandes construções, como em cidades do interior. A construção de shopping centers em cidades menores, por exemplo, movimenta o mercado imobiliário local. Da mesma forma, tem crescido a demanda por serviços de administração, pois atuar em rede proporciona compartilhamento de serviços e redução de custos para o responsável pela gestão e para o contratante”, declara.

Alto Padrão imobiliária: investimento inicial de R$ 90 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Faturamento médio mensal de R$ 45 mil e lucro médio mensal de R$ 20 mil. Retorno do investimento entre quatro e 12 meses


Auxiliadora Predial imobiliária e administração de condomínios: investimento inicial a partir de R$ 130 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Não divulga faturamento médio mensal e lucro médio mensal. Retorno do investimento entre seis e 12 meses

Century 21 imobiliária: investimento inicial de R$ 107 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Faturamento médio mensal de R$ 50 mil, não divulga lucro médio mensal. Retorno do investimento estimado em 14 meses


Guarida imobiliária - investimento inicial em torno de R$ 145 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Faturamento médio mensal de R$ 70 mil e lucro médio mensal de cerca de R$ 12 mil. Retorno do investimento entre 18 e 22 meses

Paulo Roberto Leardi imobiliária - investimento inicial a partir de R$ 135 mil (custos de instalação + taxa de franquia + capital de giro). Faturamento médio mensal de R$ 120 mil e lucro médio mensal de R$ 21.600,00. Retorno do investimento entre 18 e 24 meses


Manager administração de condomínios: investimento inicial de R$ 40 mil (taxa de franquia + capital de giro. Não há custos de instalação, pois a franquia é home-based, ou seja, não necessita espaço físico para atendimento a clientes). Faturamento médio mensal de R$ 20 mil e lucro médio mensal de R$ 8 mil. Retorno do investimento em 24 meses

Rede Morar imobiliária: tem modelo de franquia e é filiada à ABF, mas atualmente trabalha com licenciamento de marca. A taxa de adesão é de R$ 15 mil e há uma mensalidade de R$ 800,00. Não divulga faturamento médio mensal, lucro médio mensal e prazo de retorno do investimento

Fonte: Larissa Coldibeli / UOL

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Brasil possui mais de 1 milhão de casas sem luz

Brasil ainda possui mais de 1 milhão de casas sem luz, quase o triplo do anteriormente estimado pelo governo.
É o que mostrou um levantamento feito a pedido da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pelas 17 distribuidoras de energia do país cujos serviços ainda não foram universalizados --ou seja, que possuem lares em sua área de atuação sem ligação elétrica.
 
Segundo as empresas, serão necessários R$ 17,3 bilhões para levar luz a todas as residências.
Até então, o governo federal estimava haver apenas 378 mil casas sem energia elétrica no país, usando como base os dados do Censo 2010, do IBGE.
O número subsidiou a decisão do governo, em 2011, de instituir uma nova fase do programa Luz para Todos, com metas de universalização até 2014.
Diante dos novos dados, oito das 17 distribuidoras passaram a pleitear a prorrogação da data estipulada pelo governo.
No caso dos Estados de Tocantins, Bahia e Mato Grosso, por exemplo, onde há cerca de 380 mil casas sem luz, as empresas pedem que o prazo seja protelado para 2027.
Criado em 2003 para acabar com a "exclusão elétrica do país", o Luz para Todos atendeu cerca de 14,4 milhões de residências, segundo cálculos do governo.
PRORROGAÇÕES
O programa, cujo prazo inicial terminaria em 2008, já foi prorrogado por duas vezes. Até o momento, foram investidos R$ 20 bilhões. Destes, R$ 14,5 bilhões foram repassados às distribuidoras pelo governo federal.
A revisão das datas para universalização das oito distribuidoras ainda serão julgadas pela Aneel.
O pedido das distribuidoras entrou na pauta da reguladora no dia 18 de dezembro, porém a decisão foi adiada para o ano que vem diante do pedido de vistas de um dos diretores. Segundo a agência, ainda não há previsão para que ao assunto volte à pauta.
Fonte: Renata Agostini - Folha de São Paulo 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Saiba o que observar na estrutura do telhado para não ter dor de cabeça na época das chuvas

 
As importunas goteiras dentro de casa são o sinal mais evidente de que o telhado está com problemas. Este e outros sintomas como infiltrações e transbordamento de água na calha podem incomodar muito os moradores, em especial no verão, quando as chuvas são mais frequentes e volumosas.

Para não ter dores de cabeça -ou baldes repletos pela água das goteiras-, aprenda a observar e verificar quando é necessária uma vistoria especializada e posteriores reparos. E mais: entenda a importância de uma manutenção preventiva em favor do bom estado da cobertura de sua residência.

Identifique os indícios
 
Quando já se teve problemas com o telhado, vem a pergunta: será que minha telha é resistente às intempéries? Para Aguinaldo Sousa, supervisor da Telhatec (empresa especializada em manutenção de coberturas), comparando os principais materiais comercializados, as telhas de fibrocimento são mais duráveis do que as de cerâmica, desde que colocadas corretamente.
 
No entanto, é essencial que toda a estrutura, incluindo o madeiramento de sustentação, ofereça escoamento eficiente das águas da chuva, independentemente do material da telha. Por isso, atente para que todo sistema do telhado seja bem projetado e instalado.
 
Quando a estrutura é mal-feita ou está com defeito, a água começa a não fluir adequadamente resultando em indícios nada agradáveis que vão além das goteiras: manchas de umidade no forro ou no madeiramento, desalinhamento das telhas e obstrução ou deformação de calhas e condutores são os mais comuns.
 
O engenheiro civil e diretor da Figueiredo & Associados, Flávio Figueiredo, alerta que qualquer vão ou trinca no telhado deve ser observado com cautela, porque onde passa luz também escorre a água. Afundamentos ou arqueamentos, ou seja, alterações proeminentes na estrutura são sintomas graves e que podem resultar em desabamento.

"Uma dica, caso sua casa fique próxima a um prédio, é pedir ao síndico do edifício para subir e observar seu telhado por cima. De lá, poderá visualizar algum problema", sugere Figueiredo.

Não suba no telhado
 
Constatado um provável problema através de um destes alertas, não tente consertar o telhado sem a ajuda de um profissional especializado. Realizar reparos na cobertura externa pode trazer sérios riscos de queda devido à altura e de choque, caso, por exemplo, a calha metálica esteja próxima da rede de distribuição de energia elétrica.
 
 
De acordo com Figueiredo, apesar de o trabalho às vezes parecer fácil, como a simples troca de uma telha, os cuidados com segurança, tomados pelo profissional na vistoria e no conserto, são indispensáveis. "Por isso, quando for contratar alguém, o ideal é assegurar em contrato ou mesmo em um documento impresso e assinado, o cumprimento e uso dos EPIs, os equipamentos de proteção individual", recomenda. Entre os itens estão o sapato com solado antiderrapante, óculos de proteção, capacete, cinturão de segurança e luvas de raspa.
 
Manutenção preventiva
 
Conforme diz Sousa, se o telhado for bem instalado, com sistema de inclinação e materiais apropriados, e tiver a conservação adequada, sua durabilidade pode variar de 15 a 40 anos. Por isso, fazer a manutenção preventiva de toda estrutura é imprescindível.
 
Entre os principais pontos inspecionados estão: a ancoragem da estrutura, ou seja, os elementos estruturais que suportam a cobertura; o encaixe e alinhamento das telhas e se há unidades mal fixadas ou quebradas, bem como o estado das calhas e condutores.
 
O ideal é realizar a vistoria durante a época de estiagem do ano, normalmente, entre os meses de junho a setembro. Neste período de menor precipitação, caso necessário, o profissional pode tranquilamente destelhar parte da cobertura, substituir telhas danificadas e fazer reparos no madeiramento. "Em épocas úmidas as telhas de cerâmica, quando molhadas, ficam mais suscetíveis à quebra ao serem pisadas", completa Figueiredo.
 
Ainda dá tempo
 
Como já começou o período de chuvas, se programe para realizar a manutenção preventiva no próximo ano. Porém, ainda dá tempo de verificar as calhas e condutores e evitar a obstrução por folhas e o comprometimento de toda estrutura.
 
A necessidade de limpeza das calhas varia de acordo com a localização de sua residência. Por exemplo, se seu vizinho for um edifício, o duto pode entupir por detritos e objetos jogados pelos moradores do prédio, por isso, cheque frequentemente seu estado.
 
É aconselhável também limpar a cada dois meses calhas e condutores caso sua casa fique bem próxima a árvores de grande porte. "Mas não existe regra quanto à frequência na manutenção, o recomendado é sempre observar a estrutura", enfatiza o engenheiro.
 
Se conseguir acessar a calha pelo lado externo da casa, sem precisar subir no telhado, o trabalho de limpeza do escoadouro não demanda necessariamente a contratação de um profissional especializado. No entanto, certifique-se de sua total segurança devido à altura, proximidade da rede elétrica e ao uso de escada para execução da tarefa. E para evitar escorregões e choques elétricos, não faça a limpeza em dias chuvosos.
 
Ainda nesta época do ano, vale ficar atento ao telhado após tempestades com ventos fortes. A intensidade de um vendaval pode ser suficiente para remover ou deslocar telhas e, consequentemente, provocar vazamentos pontuais de água. Nestes casos, uma avaliação técnica e reparos emergenciais provavelmente serão necessários. "Quanto ao uso de material impermeabilizante (como mantas ou aditivos líquidos), o próprio profissional pode indicar o melhor material para cada ocorrência, caso seja preciso", explica Sousa.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Donald Trump anuncia construção do maior conjunto comercial do país

O bilionário norte-americano Donald Trump anunciou, nesta terça-feira (18), que vai investir na construção do maior complexo de torres comerciais do Brasil, Trump Towers Rio de Janeiro. O valor total de vendas pode chegar a R$ 6 bilhões.
O complexo corporativo será erguido em frente a área portuária do Rio de Janeiro.
 
O projeto terá cinco torres de 150 metros de altura, 38 andares, construído em um terreno de 32 mil metros quadrados na zona portuária do Rio de Janeiro. A construção dos dois primeiros prédios terá início no segundo semestre de 2013, e todas as cinco torres estarão concluídas até 2016.
 
O projeto das Trump Towers Rio de Janeiro será desenvolvido numa parceria entre a MRP International, a Even Construtora, líder do mercado imobiliário em São Paulo, e a Organização Trump. As Trump Towers não serão de propriedade de Donald Trump. O MRP Group pretende licenciar o uso do nome Trump.
 
Bilionário
Donald Trump ficou mundialmente conhecido por seu reality show exibido na NBC, “The Apprentice”. Ele já faliu quatro vezes e conseguiu recuperar sua fortuna. Seu patrimônio é estimado pela revista "Forbes" em US$ 2,9 bilhões.
O megaempresário é dono da Organização Trump, que tem como principal fonte de lucro a rede hoteleira de luxo Trump Hotel Collection, com hotéis nos Estados Unidos, Canadá e Panamá.
O americano já estudava ingressar no mercado da América Latina e o anúncio do empreendimento no Brasil inaugura esta nova era de investimentos.
Segundo Donald Trump Jr., vice presidente executivo das Organizações Trump, que esteve com o prefeito Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, o grupo pretende ainda buscar outras oportunidades no mercado hoteleiro.
"O Brasil é um país que está em surgimento no mercado, e queremos trazer o sabor Trump para o mercado de ultra-luxo. Vamos acertar os detalhes finais nas próximas semanas. Estamos muito interessados nesse mercado", afirmou Trump Jr.
 
De olho nos grandes eventos
O empresário americano está de olho nos grandes eventos que o Rio de Janeiro irá sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo, em 2014 e, em especial, as Olimpíadas de 2016.
O projeto será costruído na região portuária.
O Rio se inspirou em Barcelona para a recuperação de sua zona portuária. O Porto Maravilha é a maior PPP (Parceira-Público-Privada) do país, envolvendo recursos da ordem de R$ 8 bilhões. A promessa é de recuperação de uma área urbana de 5 milhões de metros quadrados em pleno centro do Rio de Janeiro.
A meta, segundo a CDURP (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto), é construir 4 km de túneis, abrir uma via expressa de alta velocidade às margens da baía de Guanabara, próximo aos armazéns portuários, uma nova avenida chamada Binário, além de demolir, a partir de 2013, 4,5 km do viaduto da Perimetral, o ponto mais polêmico do projeto.
O potencial construtivo da região é de 6 milhões metros quadrados com prédios de até 50 andares.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Duas vacas caem juntas em buraco de fossa em construção no interior de Goiás

Duas vacas caíram 3,5 metros em um buraco de fossa séptica ainda em fase de construção, no bairro Lago Azul 2, da cidade de Goianira (22 km de Goiânia). A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada pela proprietária da obra, Maria dos Passos Limas, 38, para o resgate de apenas um dos animais.

Mas ao chegar ao local, o 3º Sargento Israel Beltrão conta que foram encontradas duas vacas no fundo do poço. O acidente aconteceu no início da tarde de terça-feira, 27. A retirada dos animais começou por volta das 15 horas e demorou cerca de uma hora.

Segundo o sargento, a remoção das vacas demandou cuidado para evitar mais lesões. A equipe formada por cinco oficiais precisou utilizar tripés e cabos para puxá-las. Uma das vacas teve escoriações, mas não foram constatadas fraturas.

Os proprietários dos animais não apareceram no local, próximo à zona rural que está em fase de expansão urbana. Os bombeiros foram acionados pelos responsáveis pela construção da casa.

Logo após a ocorrência, as duas vacas foram soltas nas proximidades do loteamento e se juntaram ao rebanho que circulava pelas redondezas. A fossa foi cercada para evitar novos acidentes.