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sábado, 18 de julho de 2015

Grupo Pão de Açúcar aporta R$ 100 milhões na rede Extra em 2015

Os últimos oito meses, período em que o francês Laurent Cadillat instalou-se no Brasil, foram bastante produtivos para o executivo que atua há 23 anos no grupo Casino e que veio ao país para assumir a posição de diretor executivo da rede Extra. Trata-se de um negócio que corresponde a aproximadamente 25% do faturamento do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e é composto por 584 pontos de vendas, 137 hipermercados, 206 supermercados, 158 drogarias e 83 postos de combustível.
Em seu mais de 1 milhão de metros quadrados espalhados por cerca de 100 cidades de 17 estados brasileiros são feitas um total de 180 milhões de compras por ano (somatória dos tíquetes emitidos nos check-outs durante o ano). Geograficamente, metade da vendas dessa bandeira concentra-se no estado de São Paulo.
No momento em que o mundo discute o futuro do hipermercado, chegando a prever até sua morte, o GPA está aportando R$ 100 mi­lhões na bandeira Extra em 2015, valor usado, dentre outras ações, na reforma e modernização das lojas de grande porte, com tamanho médio de 5 mil a 6 mil metros quadrados. Há, ainda, unidades como a do Extra Morumbi, o maior hipermercado do país, com 14.000 metros quadrados, 80 mil itens à venda, 1,5 mil vagas de estacionamento e 52 caixas. Toda essa estrutura funciona 24 horas por dia.

terça-feira, 7 de julho de 2015

‘Minha Casa Minha Vida’ ganha terceira etapa com nova faixa de renda; entenda

A terceira etapa do Minha Casa Minha Vida, prevista para ser lançada no segundo semestre, deverá facilitar a vida de famílias com renda entre R$ 1,2 mil e R$ 2,4 mil. A secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, afirmou que será criada a Faixa 1- FGTS, na qual a família interessada poderá comprometer até 27,5% de sua renda com o financiamento da casa própria.

Nesta nova modalidade, a contrapartida dos governos estadual ou municipal ou da poupança será de 20% do valor do imóvel. “Se uma família com renda mensal de R$ 1,6 mil comprar um imóvel de R$ 135 mil, por exemplo, necessitará de um subsídio de R$ 45 mil”, disse.


Atualmente, o Minha Casa Minha Vida tem três faixas de renda. Na primeira, para famílias que recebem até R$ 1,6 mil, o subsídio pode chegar a R$ 95% do valor do imóvel. Na segunda (até R$ 3.275 mensais), esse subsídio tem um teto de R$ 25 mil.

O ajuste se explica pela forte demanda na faixa 1, que acaba concentrando as contratações em famílias que recebem entre R$ 800 e R$ 900. Na prática, a nova faixa intermediária reduzirá as prestações destas famílias.
O governo também estuda adotar uma agenda sustentável para o programa. Algumas das medidas são ampliar a eficiência enérgica, reduzir o consumo de água e criar um sistema integrado de cadastramento de beneficiários. “Esse sistema traria transparência para os municípios”, observou Inês Magalhães no evento em Campinas (SP).

Financiamento

O vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Teotônio Rezende, disse que, apesar da atual conjuntura econômica, as famílias brasileiras continuam procurando casas para comprar. Prova disso é que seis milhões de pessoas fizeram simulação de financiamentos imobiliários no site da Caixa apenas no mês de maio, sendo 40% para imóveis do Minha Casa Minha Vida.

“Notamos que as simulações de financiamento foram feitas para unidades de até R$ 150 mil reais e por famílias com idade entre 25 e 35 anos”, disse Rezende, lembrando que o banco reponde por 68% do crédito imobiliário do país. “[A Caixa] não trabalha com redução de investimento em habitação de interesse social”, acrescentou.

Anunciada pela presidenta Dilma Rousseff em julho do ano passado, a meta da terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida é construir mais de 3 milhões de unidades até 2018. Trata-se de um número expressivo se comparado às 3,75 milhões de moradias contratadas desde a criação do programa em 2009.


Essa etapa consta de uma série de medidas do governo federal para retomada do crescimento da economia. Em junho, foram anunciados o Programa de Investimento em Logística (PIl) e o Plano Nacional de Exportações (PNE).